Os apaixonados pela vida tendem a viver por impulso, tendem a querer engolir o mundo a colheradas de avó, sentem uma emergencia absurda em aproveitar de tudo o tempo todo, buscando sempre a tal felicidade de forma muitas vezes dolorosa. Os apaixonados são intensos ao extremo e possuem um medo petrificante de perder a vida, objeto de sua paixão, e transforma essa paixão muitas vezes doentia e sufocante ao ponto de viver uma vida com picos altíssimos de euforia e momentos inacabáveis de depressão. O que move ser de carne, a paixão? Pois assuma os riscos, pois se comeca a morrer um pouco a cada dia desde que se nasce, a paixão é igual a pólvora, começa com explosão e termina em fumaça.
Os amantes pela vida já impulsionam a vida de forma medicamentosa, querem degustar dos momentos por menores que sejam, registram tanto o gosto da vitória como o da derrota sem que qualquer dos resultados obtidos de suas ações abalem esse amor, pelo contrario transformando ainda mais forte e sereno o amor pela vida. Os amantes são livres e passíveis de algumas renúncias, porém seu amor não permite o medo da morte, uma vez que apegar-se a vida de forma egoísta e promíscua não se enquadra nos seus parametros e amar a vida de forma plena é saber o momento de deixa-la seguir seu curso, mesmo sendo esse curso o fim da mesma.
Em qualquer uma dessas duas classes que você se encaixe, não se esqueça de que o bem mais valioso que você carregará por toda a eternidade é a memoria. De a sua vida o movimento que você se adequar melhor, relacione com você mesmo, se conheça, pois sem amor próprio não há amor pelos outros e respeitar demais os outros, não sobra nenhum respeito pra você mesmo. Ser amante da vida é a minha classe, mas muitas vezes preciso de paixão por ela pra me impulsionar a perder o medo de tentar alguma coisa.
Musica de hje: Take a toke, Enjoy ppl, With moderation!!!!
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